O Brasil caminha para se tornar o sexto maior mercado do Google, enquanto a companhia abre novos escritórios na América Latina para se consolidar na região onde mais cresce no mundo, disse na quinta-feira seu diretor-executivo.
A receita do Google na América Latina aumentou entre 50 e 100 por cento no ano passado, impulsionada pela recuperação econômica da região após a recessão provocada pela crise financeira mundial.
"Isso significa que estamos quase duplicando (nosso faturamento) a cada ano", disse Eric Schmidt em entrevista à Reuters, em Buenos Aires.
Só a América Latina representou entre 2 e 3 por cento da receita global do Google de 29,3 bilhões de dólares em 2010, que tem concentração nos Estados Unidos e na Europa. Mas Schmidt acredita que essa situação irá mudar.
"Será uma porcentagem muito maior muito rapidamente ... por exemplo, o Brasil está a caminho de se tornar o nosso sexto maior mercado", afirmou.
O Google tem aproximadamente 500 funcionários na América Latina, onde abriu novos escritórios em Santiago, no Chile, em Bogotá, na Colômbia, e em Lima, no Peru.
A rede social Orkut, propriedade do Google, é um dos sites mais visitados no Brasil.
Além do crescimento econômico, Schmidt assegurou que a melhoria na banda larga e a expansão do comércio eletrônico estavam impulsionando os negócios do Google na região.
"A América Latina é nossa região de maior crescimento ... praticamente todos os países estão crescendo agora entre 50 e 100 por cento", afirmou.
YouTube
Schmidt disse que o Google não está ansioso para que seu serviço de vídeos YouTube se torne rentável.
"A rentabilidade não é tão importante para nós. O que é realmente importante para o YouTube é construir um grande negócio para seus sócios", afirmou ele, referindo-se aos anunciantes.
O diretor-executivo da empresa explicou que o YouTube é "quase" rentável.
Schmidt cederá em abril sua posição de diretor-executivo da companhia a seu cofundador Larry Page para assumir o cargo de presidente-executivo a fim de concentrar seus esforços nas alianças e relações com governos
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